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domingo, 18 de abril de 2010

Banda faz anos e convida amigos




In Jornal Reconquista

As bandas de Tinalhas, Idanha-a-Nova e S. Vicente da Beira cantaram os parabéns à Filarmónica Cidade de Castelo Branco, que nasceu há cinco anos e quer continuar a crescer


Por: José Furtado


Habituado ao folclore e às concertinas, o Bairro Ribeiro das Perdizes, em Castelo Branco, saiu desta vez à rua para ver passar as bandas. A Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras” assinalou com pompa os cinco anos da sua Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco, convidando amigos de outras localidades.

Depois de desfilarem pela rua de acesso à sede da associação, a banda da casa e os convidados da Sociedade Filarmónica de Tinalhas, Filarmónica Idanhense e da Filarmónica Vicentina juntaram-se e tocaram em conjunto para os convidados, antes de entrarem na casa das Palmeiras para iniciarem a primeira edição do Encontro de Bandas Filarmónicas. Mas antes houve discursos.

Davide Jacinto, o presidente da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”, lembrou a criação da associação, dizendo que tinham noção que “as dificuldades que nos esperavam não eram fáceis de ultrapassar”. O apoio da câmara municipal e da freguesia acabaram por ser fundamentais, relembrou o dirigente, para quem a formação musical é uma das mais-valias do projecto que agora comemora o quinto aniversário.

Davide Jacinto pediu ainda às autarquias para que mantenham os apoios “para que as novas gerações se possam orgulhar daqueles que em 2005 tiveram a ousadia de criar uma banda filarmónica nesta cidade”.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco diz que a criação da banda veio dar uma nova vida “não só ao bairro mas à cidade”. Joaquim Morão referiu que as bandas de música representam a memória do povo “e nós queremos que continuem a vingar”.

O autarca elogiou a Associação das Palmeiras por desenvolver várias actividades e os maestros que apareceram nos últimos anos pelo papel na preservação das bandas.

“A determinada altura as bandas estiveram em risco porque havia grandes dificuldades em encontrar gente que soubesse ensinar música”, afirmou.

Joaquim Morão mostrou-se ainda disponível para continuar a apoiar a banda, também porque quem está à frente da associação “é gente que não vira as costas ao trabalho”.

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